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Simon Joseph Fraser, mais conhecido como Lord Loyat, foi um empreendedor de fundamental importância para a colonização no Norte do Paraná. Lord Loyat ouvia muitos dizerem das qualidades das terras e a fertilidade que lá existiam, e então veio ao Brasil em 1924 e visitou o norte do Paraná, e então verificou que não havia exageros em tais exuberâncias dos solos.
Em 1925, criou a Companhia de Terras Norte do Paraná, diretamente ao governo paranaense, juntamente com outros companheiros. E logo após a criação da companhia, sempre orientada pelos ingleses, já deram inicio a colonização.

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Com a permanência dos ingleses na região para a administração da colonização, eles perceberam que a névoa que vinha da mata, tinham semelhanças com a neblina de Londres, e então de modo que pudessem homenagear suas origens denominaram a região de comarca de “Londrina”, que significa “originária de Londres”.
Londrina surgiu de fato em 1929, foi em 21 de agosto de 1929 que chegou a primeira expedição da Companhia de Terras Norte do Paraná. A criação do Município ocorreu cinco anos mais tarde, através do Decreto Estadual n.º 2.519, assinado pelo interventor Manoel Ribas, em 3 de dezembro de 1934, e sua instalação foi em 10 de dezembro 1934, sendo esta data o aniversario da cidade.
Porém antes da colonização extensiva dos londrinos no Norte do Paraná, nas terras havia outros habitantes, uma população pobre que se instalaram na floresta, além dos índios Caingangues, e proprietários de terras, já na década de 20.

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Casa de Palmito no Centro – 1932
A Companhia de Terras Norte do Paraná foi um como uma loteadora que, comprou terras, derrubou grande parte da floresta para abrir estradas, e também organizou a divisão desse espaço em lotes urbanos e rurais, que após divisão foram vendidos.

Via Férrea chegando a Londrina em 1935

Antônio Moraes de Barros, João Sampaio e Arthur Thomas foram algumas das pessoas que participaram da organização da Companhia de Terras Norte do Paraná para o início dos trabalhos. A propaganda foi de extrema importância para atrair os futuros compradores, de modo que davam ênfase em “Terra Roxa” e a “terra sem saúva”.

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Com a grande demanda de trabalhadores, e diante da pobreza, muitas pessoas de todo o Brasil, sendo principalmente gaúchos, paulistas, e mineiros, viram aqui a chance de emprego e uma vida melhor, então muitos compraram terras ou vieram a procura de trabalho no Norte do Paraná, porém além dos brasileiros também vieram pessoas de todo o mundo, alemães, italianos, lituânios, japoneses e vários outros países.

Escritório da companhia de Terras Norte do Paraná, que se localizava na esquina da Av Paraná com a Rua Minas Gerais, onde hoje está o Cine Teatro Ouro Verde.
Não foi preciso muito para que Londrina obtivesse grande desenvolvimento econômico, foi nas décadas de 50 e 60, com o plantio do café que houve tamanho crescimento. Em 1961 a região foi responsável por 51% de café no mundo, sendo então chamada de “Capital Mundial do Café”. Grandes fazendeiros da época, e proprietários de grandes extensões de terra, construíram casarões e ficaram conhecidos como os “Barões do Café”, e os grãos de café conhecidos como “Ouro Verde”.

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Em 1975 Londrina já havia desenvolvido um crescimento urbano razoável para a época, com indústrias, universidades e prestações de serviços, mas foi neste ano de 1975 que houve uma grande geada, a chamada “Geada Negra”, que atingiu todo o norte do Paraná, e destruiu as plantações de café, alguns até iniciaram novamente o trabalho com o café, outros porem deixaram o café e passaram a investir em outros negócios, já que precisava de 2 anos para o pé de café voltar a produzir, porém o posto de grande produtor de café já havia perdido.

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Em 1990 foi desenvolvido o primeiro Plano Diretor em Londrina, e se torna a terceira mais importante cidade do Sul do Brasil na década, cujo período em que se consolida como Pólo Regional de bens e serviços. Já nesse período a cidade apresentava uma estrutura para as áreas residenciais em praticamente toda sua extensão, com destaque para a região central devido ao grande desenvolvimento da construção civil, com vários edifícios de padrão médio e alto.

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A região Norte da cidade evoluiu de tal forma que se revelou como a maior área residencial da cidade, com uma grande concentração de conjuntos habitacionais.
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Década após década, é possível notar que Londrina tem um crescimento constante, consolidando como principal referencia do Norte do Paraná, exercendo também grande influencia e atração regional.

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Roteiro Urbanistico Arquitetônico de Londrina
(Em Desenvolvimento)
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